Desde a adolescência queria fazer uma tatuagem, mas meu pai era contra por achar que era um símbolo de marginalidade.Os anos passaram e muitas coisas aconteceram e confesso, que por um bom tempo, não pensei nisso.
No final do ano de 2009 estava saindo do banco com minha mãe e dei de cara com uma placa no outro lado da rua - LIRA TATOO. Como meu irmão conhece um Lira, fomos até lá para ver se era a mesma pessoa (já que não tínhamos notícias deste rapaz a muitos anos).
Demos de cara com um homem (não mais um garoto de 15 anos) e fui logo perguntando se ele era amigo de Marcelão (como é conhecido meu irmão).
Era o próprio!!!! Conversamos um tempo e depois resolvi fazer perguntas sobre tatuagem. Comentei que sempre tive vontade de fazer uma, mas como diziam que doía muito, nunca me empolguei em fazer. Ele me mostrou algumas das tatuagens que fez, me transmitindo confiança e saí de lá com a minha tatoo marcada.
Cheguei em casa e já fui avisando ao meu pai que no dia "tal" iria fazer uma tatuagem, que nem adiantava ele dizer nada, pois já estava decidida. Ele deu uma reclamadinha básica, mas também não disse que não!
No dia marcado, estive no Studio 3 horas antes para aplicar a bendida pomadinha EMLA "anti frouxos" rsrsrss (anestésico local). Na hora marcada, voltei lá com meu filho. O processo demorou uns 45 minutos e somente os primeiros 10 não senti dor, os outros 35 doeu e muuuuito!
Meu filho foi comigo para dar apoio moral e claro, para que eu pudesse apertar sua mão. Tadinho, como apertei!!!! rsrsrss Parecia que estava furando meu osso. Dei graças à Deus quando terminou!!! Gostei muito do resultado. Ficou bem feminina e com os traços finos. Hoje, esquecida da dor, já penso na segunda, que vai ser uma homenagem a pessoa que mais amo neste mundo, meu filho Felipe.
Obrigada Lira pela paciência e pelo belo trabalho que fez!
